Inflação faz população diminuir o consumo de proteínas nos primeiros três meses do ano, com destaque para a carne bovina. A exceção foi a carne suína, que no período ganhou mais espaço na mesa dos brasileiros.
Os dados são de pesquisa feita com três mil e 800 pessoas, por meio da plataforma online Kantar.O levantamento mostra a trajetória de queda no consumo de carne bovina no primeiro trimestre de cada ano.
A participação do produto nos lares passou de 43,1%, em 2021, para 40,5%, em 2022, e 39%, de janeiro a março de 2023. No caso da carne suína, o consumo subiu de 4,6%, nos primeiros três meses de 2021, para 7,6%, no mesmo período do ano passado, e 9,1%, no primeiro trimestre de 2023.
Por outro lado, a procura por proteínas mais baratas, como salsichas e linguiças, teve uma pequena queda na comparação com janeiro a março de 2022. No caso das aves, a participação passou de 25,9%, no primeiro trimestre do ano passado, para 28,6%, no mesmo período de 2023, o que de acordo com a pesquisa, indica uma retomada do consumo após a alta dos preços em 2022.